Meses após ter o seu desenvolvimento iniciada, a minissérie Maid foi lançada na última sexta-feira, 01 de outubro, pela Netflix. E claro, desde então começaram a surgir questionamentos sobre o desenvolvimento da sua trama.
A sinopse de Maid confirma que a minissérie é baseada em uma história real
Como já destacamos em nosso texto anterior com detalhes sobre a minissérie Maid, a sua própria sinopse revelada oficialmente pela plataforma de streaming já destacava que o projeto em questão é inspirado no livro autobiográfico Superação: Trabalho Duro, Salário Baixo e o Dever de Uma Mãe Solo, escrito por Stephanie Land.
A trama conta a história de Alex, uma mulher que trabalha como empregada doméstica para (mal e mal) pagar as contas, sempre lutando contra a pobreza, a falta de moradia e a burocracia para tentar dar uma vida melhor à filha, Maddy. Contada sob o ponto de vista dessa mãe solo desesperada e determinada, a série é uma história realista e inspiradora sobre resiliência.
Entretanto, um grande ponto a ser destacado é: o que é real, e o que foi adicionado de forma ficcional durante o desenvolvimento da história de Maid? E é justamente este o ponto que queremos abordar logo abaixo.
A história de Maid: realidade x ficção na minissérie da Netflix
Mesmo tendo como base o livro escrito por Stephanie Land, a minissérie Maid também conta com boa parte da sua trama tendo sido desenvolvida de forma ficcional. Isso é algo que, inclusive, já foi citado pela própria autora em entrevistas. Na ocasião, ela destacou até mesmo que queria uma adaptação que explorasse algo além de apenas sua própria experiência pessoal, assim como também algo que conseguisse incorporar mais diversidade a história.
A partir de tal decisão, os produtores e criadores do programa, que contam com nomes como Margot Robbie (I, Tonya, Aves de Rapina) e John Wells (ER, Shameless), começaram então a desenvolver uma história ficcional para o projeto lançado pela Netflix.
Com tal formato definido, Maid então criou uma ficção envolvendo todos os personagens e locais do livro, mas ainda assim deixando homenagens ao material de origem presentes em seus acontecimentos. A cidade de Port Townsend em Washington, por exemplo, tornou-se Port Hampstead. A roteirista Molly Smith Metzler até mesmo citou durante a divulgação que a mesma ainda se parece muito com a cidade real.
Mesmo que a trama da minissérie não seja completamente factual, a verdadeira história por trás deu um grande peso ao seu desenvolvimento e aumentou o seu impacto emocional. Land, que também atuou como produtora executiva, até mesmo respondeu a perguntas para Metzler para garantir que o projeto fosse o mais genuíno possível ao capturar as dificuldades de viver com apenas 2 dólares na carteira.
