Cinema Hyper Ação FAR CRY: COMO A FRANQUIA SE TORNOU UM BLOCKBUSTER DOS JOGOS DE TIRO

FAR CRY: COMO A FRANQUIA SE TORNOU UM BLOCKBUSTER DOS JOGOS DE TIRO


Far Cry 6 chegou com promessas de tiroteios em mapas gigantescos, muitas explosões, cenários paradisíacos, e a intensa luta contra um tirano tropical. A franquia da Ubisoft é, sem dúvidas, um dos blockbusters dos jogos de tiro, mas você sabia que a série começou nas mãos de outro estúdio, e como uma demonstração gráfica com dinossauros?

Ao longo dos anos, Far Cry já explorou ambientações diferentes, teve games derivados e já até ganhou filme pelo infame diretor Uwe Boll. Entenda abaixo como a saga surgiu, e a jornada até se tornar uma das maiores franquias dos shooters!

Como surgiu Far Cry?

Muito antes de seus cenários gigantescos, repletos de objetivos secundários, Far Cry era meramente um experimento tecnológico. Na verdade, sequer era propriedade da Ubisoft, mas sim obra da Crytek. O estúdio alemão é conhecido pela criação de um dos mais impressionantes motores gráficos dos games, a CryEngine. Em 2001, quando os gráficos em 3D ainda estavam se desenvolvendo, os alemães decidiram testar os limites do que era possível na época com um projeto chamado X-Isle: Dinosaur Island.

Na era do fotorrealismo, é até possível desmerecer a demo, mas na época era algo realmente revolucionário, com mapas expansivos e uma incrível atenção aos detalhes. Não é à toa que a Nvidia viu tanto potencial em X-Isle que decidiu incluir a demonstração como benchmark para as suas placas de vídeo GeForce 3. O poder gráfico da CryEngine chamou a atenção da Ubisoft, que fechou um acordo com a CryTek para publicar a versão completa do projeto.

X-Isle: Dinosaur Island nunca saiu do papel, mas serviu como base para o que viria a se tornar Far Cry. Lançado em 2004, o game foi um ponto de virada para os shooters. Até aquele ponto, os jogos de tiro era conhecidos por sua ambição, tanto gráfica quanto em momentos de ação.

Mas o diferencial do título era juntar tudo isso em um cenário gigantesco, com total liberdade para o jogador explorar como bem entendesse. No papel do mercenário Jack Carver, um ex-militar envolvido com tráfico de armas, era possível abordar os combates do jeito que bem entendesse, com uma grande variedade de estratégias.

Além disso, era possível pegar veículos para transitar pelas selvas e pelos mares de uma ilha na Micronésia. Se não fosse o bastante, Far Cry ainda tinha os gráficos mais impressionantes de um jogo de PC até então. Era a combinação de um design ousado com a verdadeira ambição visual.

Na verdade, o que mais surpreende na história de Far Cry é a sua consistência. A Ubisoft descobriu uma fórmula logo em seu primeiro título original, e passou mais de uma década lapidando e polindo essa ideia à perfeição. Seja lá qual for a ambientação, ou quem seja o vilão tirano que merece ser derrubado, os jogos sempre são um playground gigantesco de diversão honesta e explosiva, com belíssimos cenários e listas enormes de objetivos paralelos para fazer – sozinho ou acompanhado de um amigo.

Claro, eventualmente toda fórmula cansa, como foi o caso de Assassin’s Creed, que precisou se reinventar após cair em popularidade. Mas com Far Cry 6 (2021) recebendo uma enxurrada de avaliações positivas, não parece que vamos cansar de nos aventurar por cenários exóticos tão cedo assim.

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